Arquitetura
Estúdio Módulo
Autores
Marcus V. Damon, Érica Tomasoni, Guilherme Bravin
Colaboradores
Helena Langsdorff, Isabela Stamm, Jessica Pessatti, Lucas Sartori, Rakel Reis, Alessandra Figueiredo, Amanda Tamburus, Andressa Diniz, Camille Loucatelli, Carolina Vital do Rego, Giuliana Bello, Isabela Luchini, Laura Tomiatti, Julia Alencar, Pedro Mosso, Raquel Cavalcante, Simone Marin, Sofia Alves, Steffi Yamamuro, Thiago Conti, Vinicius Rossi, Vitor Moreira
Data de Projeto
2022-2024
Programa
Residencial e Comercial
Área do Terreno
2.283,37 m²
O Oscar 2525 é desenhado para ser visto de perto e de longe. Por isso, busca o equilíbrio entre a escala monumental, a escala urbana e a escala humana.
A monumentalidade da torre cria um marco visual tanto por conta da sua cota topo a 915m acima do nível do mar, uma das cotas mais altas da cidade, como também pela composição entre os brises e a vegetação. O desenho assume a verticalidade, mas, ao mesmo tempo, tenta dissolvê-la ao intercalar brises e jardineiras. Os brises são mais densos nos andares mais baixos para promover maior privacidade e, na medida que os andares sobem, dão espaços para mais jardineiras.
A escala urbana é atendida pelo desenho, pela diversidade de programas e pela densidade promovida no lote que é localizado próximo à estação de metrô Sumaré, corredores de ônibus e vias de importante conexão para a cidade. No térreo, todo o edifício é cercado por lojas e por jardins. O térreo comercial é organizado em duas cotas: na cota da r. Rubião Meira, as lojas se desenvolvem junto à calçada; na r. Oscar Freire, o acesso às lojas é feito por uma galeria. O desenho do piso em diagonal direciona o visitante para uma pequena praça e é conduzido por um passeio avarandado pelas lojas. O embasamento contorna as pré-existências, com altura adequada. A torre é recuada em relação ao perímetro do lote e elevada do embasamento com pilotis. A solução torna a composição mais leve, melhorando a relação com a escala pública.
No contexto da escala humana, a intenção é promover uma atmosfera de contemplação, desde o momento da chegada e por todos os percursos. No térreo do residencial, o acesso aos elevadores é rodeado por água e vegetação. Dois bancos são posicionados para convidar as pessoas a se sentar, olhar e sentir o espaço. A composição dos materiais tira proveito de características dos tons claros nos quais se percebe melhor as relações entre luz e sombra, entre sólidos e vazios, entre planos e diagonais. As paletas claras ressaltam o verde da vegetação.